FARINHA DE ARROZ INTEGRAL
- A farinha de arroz integral apresenta um bom perfil de fibras e uma boa quantidade de amido. Nas receitas assadas confere estrutura e não altera o sabor, pois tem um paladar neutro, porém é mais bem utilizada quando associada a outras farinhas, pois sozinha tende a deixar a preparação mais seca. Se misturada com água e fervida ela engrossa como um mingau e pode ser utilizada para espessar molhos.
FARINHA DE ARROZ BRANCA
- Contém menos fibra e mais amido que a integral. Tem sabor neutro e também oferece estrutura, sugando menos água que a integral devido à falta de fibras.
FARINHA DE TRIGO SARRACENO OU MOURISCO
- Embora leve esse nome, ele é urna semente e totalmente livre de glúten. Rico em proteína e fibras é uma farinha mais úmida e tem uma boa viscosidade, o que auxilia na liga, porém tem sabor marcante, por isso o mais indicado é misturar com outras farinhas.
FARINHA DE GRÃO DE BICO
- E uma farinha que fornece estrutura, umidade e liga quando obtida do processamento do grão. Tem alto teor de proteína, fibras e vitaminas do complexo B. Apresenta retrogosto quando usada na forma de farinha, o que normalmente desaparece depois do produto assado e da proporção utilizada na receita. Recomenda-se usá-la em até 30% do total do mix de farinhas,
FARINHA DE MILHO OU FUBÁ
- Fornece estrutura e sabor a massa. E uma farinha que tende a absorver bastante água e por isso pode deixar a massa pesada dependendo da quantidade de líquido da receita. Tem sabor residual característico do milho. Prefira o uso de fubá orgânico.
FARINHA DE AVEIA
- Rica em fibras e amido, a farinha de aveia oferece estrutura, liga e maciez. Deve ser utilizada como parte do mix de farinhas, para equilibrar trazendo fibras e balanço proteico as preparações.
FARINHA DE PAINÇO
- Rico em proteínas e fibras, e também uma farinha de estrutura, similar a farinha de arroz integral. Apresenta sabor suave e com um perfil menos alergênico, é indicada que se misture com outras farinhas.
FARINHA DE LINHAÇA
- Em sua forma dourada ou marrom. a farinha de linhaça ajuda a proporcionar liga, principalmente para receitas que não levam ovo. Dependendo da receita, pode ser adicionada aos ingredientes secos ou pode ser usada para fazer “ovo de linhaça’, método que usa farinha ou semente de linhaça (ou chia) e água para formar um gel que lembra a textura de uma clara de ovo. Tem sabor marcante, principalmente se a farinha estiver oxidada, por isso o ideal é bater as sementes e fazer farinha fresca (podendo ser feita 1x por semana e mantida em geladeira) ou comprar as farinhas estabilizadas. E uma farinha de liga e traz viscosidade e umidade a massa. Além disso, acrescenta nutrientes as preparações, por sua riqueza em nutrientes e gorduras saudáveis, como o ácido alfalinoleico (ALA).
FARINHA DE CHIA
- Assim como a farinha de linhaça também proporciona liga e umidade a massa. Sua farinha tem retrogosto e por isso deve ser utilizada para conferir equilíbrio ou umidade a massa e associada a outras farinhas.
PSYLLIUM
- O psylliurm não é uma farinha, na verdade são os pistilos que utilizamos e tem aparência de “flocos’. Também é do grupo das farinhas de liga, porém, absorve o dobro de água que a linhaça e chia, então deve ser utilizado em pequenas quantidades. Ajuda a formar alvéolos e fornece umidade sem alterar o sabor ou ficar visível na preparação. Deve ser usado em pequena quantidade para não alterar sabor e leveza da massa.
POLVILHO DOCE/FÉCULA DE MANDIOCA
- O polvilho é da família dos amidos e ajuda a dar leveza. crosta, viscosidade, flexibilidade, gomosidade. Tem sabor neutro. É indicado utilizar com outras farinhas para gerar equilíbrio.
POLVILHO AZEDO
- Fornece expansão e crosta. Tem sabor forte e característico.
FÉCULA DE BATATA
- Ajuda a dar leveza, maciez e flexibilidade. Equilibrando as farinhas de estrutura, tem sabor neutro e é pouco nutritivo.
ESPESSANTE GOMA XANTANA
- A goma xantana é um polissacarideo obtido através da fermentação de uma bactéria através do milho. Ela tem poder aglutinante e espessante, retém umidade e cria uma goma forte, auxiliando na liga e elasticidade da massa. Porém ela deve ser usada em uma quantidade pequena para não deixar a massa.
FARINHA DE AMÊNDOAS
- É a que eu prefiro utilizar para a estrutura de massas doces. Tem sabor neutro, além de fornecer gordura, volume e maciez à massa. É fonte nutricional de vitamina E, ácido fólico, arginina e gorduras boas. Ainda, é rica em proteínas e fibras, o que há deixa com baixo índice glicêmico.
FARINHA DE CASTANHA DE CAJÚ
- Como as demais oleaginosas, também é fonte de gorduras boas e fibras, as quais ajudam na estrutura, volume e maciez da massa. É fonte de vitamina C e ferro, além de outras vitaminas e minerais. Também é ótima nas substituições e possui um índice glicêmico mais baixo, o que ajuda na composição do produto no final.
FARINHA DE CASTANHA DO PARÁ
- Outra farinha de oleaginosa muito nutritiva. Por ser rica em gorduras e selênio, promove o nosso equilíbrio hormonal. Porém, o excesso de selênio é tóxico para o organismo, podendo causar diversos prejuízos como unhas quebradiças e queda de cabelo. Deve ser usado, portanto, com moderação, e misturado com outras farinhas.